Principais problemas de coluna que levam as pessoas a um ortopedista

Principais problemas de coluna que levam as pessoas a um ortopedista


As dores de coluna podem ter várias causas, sendo responsável por grande parte das consultas nos consultórios médicos e falta no trabalho.

A seguir uma série de problemas que podem causar dor na coluna vertebral:


Hérnia de disco lombar

O disco intervertebral suporta e distribui as cargas em movimento, permitindo um movimento estável da coluna. Sob efeito da pressão axial, a substância do núcleo pulposo pode extravasar em diferentes direções.

A partir dos 25 anos de idade as fibras do anel fibroso começam a se degenerar, fazendo com que a substância do núcleo pulposo possa atravessar através das fibras do anel.

A hérnia de disco lombar ocorre por um deslocamento do conteúdo do disco intervertebral, chamado de núcleo pulposo, através de sua membrana externa, chamada de ânulo fibroso.

A maioria das hérnias de disco lombares ocorrem na porção posterior e lateral, podendo aparecer após um esforço de levantamento de uma carga com o tronco inclinado para a frente.

A hérnia de disco lombar é o diagnóstico mais comum entre as alterações degenerativas da coluna, sendo a principal causa de cirurgia na coluna.

A hérnia discal ocorre principalmente entre a quarta e quinta décadas de vida, na idade média de 37 anos. Porém, a doença pode ser descrita em todas as faixas etárias, com maior prevalência em homens e em mulheres acima dos 35 anos.

É considerada tão comum que a hérnia de disco já se tornou um problema de saúde mundial, por causa da incapacidade que pode gerar.


Lombalgia

A lombalgia é uma das causas mais frequentes de incapacidade. A prevalência dessa síndrome é de 60-85% durante a sobrevida dos indivíduos. Em todos os momentos, entre 15% e 20% dos adultos tem lombalgia, sendo que a maioria é inespecífica e ocorre em todas as faixas etárias.

A lombalgia aguda é uma condição auto-limitada, sendo que 90% dos doentes se recupera de forma espontânea em 4 a 7 semanas.

Fatores constitucionais, individuais, posturais e ocupacionais podem exercer influência na ocorrência das lombalgias.

Dentre os ocupacionais, podem-se destacar as sobrecargas da coluna lombar que são geradas pelo levantamento de peso, deslocar objetos pesados, permanecer sentado por tempo prolongado, expor-se estímulos vibratórios prolongadamente, isoladamente ou combinadamente.

Ganho de peso, obesidade, a altura, má postura, fraqueza dos músculos abdominais e espinais e a falta de condicionamento físico são fatores de risco para o desenvolvimento de lombalgia.

As lombalgias podem se classificadas de acordo com a duração:

Agudas: apresentam início súbito e tem duração inferior a 6 semanas

Subagudas: apresenta duração entre 6 a 12 semanas

Crônicas: apresenta duração superior a 12 semanas

Recorrente: reaparece após períodos sem sintomas


Cervicalgia

A cervicalgia acomete um número considerável de indivíduos, com uma média de 12% a 34% de uma população adulta em alguma fase da vida, tendo uma maior incidência no sexo feminino e trazendo muitos prejuízos das atividades de vida diária.

A cervicalgia dificilmente se inicia de maneira súbita, estando geralmente relacionada com movimentos bruscos, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma.

A doença se caracteriza por uma dor localizada na coluna cervical, proveniente de distúrbios musculoesqueléticos na região posterior do pescoço e superior do pescoço e superior das escápulas ou zona dorsal alta, isenta de sinais de radiculopatias, ou seja, não apresenta irradiação ou parestesia.

Pode ser classificada em:

Aguda: há presença de dor súbita.

Crônica: quando se torna persistente.

A cervicalgia pode ser idiopática, quando não possui causa aparente, ou der uma dor decorrente de trauma.

São vários os fatores associados ao surgimento da cervicalgia, como esforço repetitivo, posturas inadequadas de longa permanência durante atividades laborais, movimentos bruscos e traumas.


Osteoartrose da coluna

Os processos degenerativos estão presentes em todos os segmentos da coluna, sendo mais frequentes na coluna cervical e lombar.

A osteoartrose de coluna vertebral se relaciona com anormalidades degenerativas das articulações sinoviais da coluna, as articulações apofisárias.

Em etapas progressivas, surgem nessas articulações fibrilações e erosões na cartilagem articular, eburnização do osso subcondral, hiperplasia e até ancilose fibrosa ou óssea.

Na radiografia é possível perceber perda de espaço articular, esclerose óssea e até ancilose articular.

Esses dados são mais visíveis na coluna cervical, e de difícil identificação na lombar e dorsal. A osteoartrose de coluna também é conhecida como síndrome facetária.


Bico de papagaio

Os osteófitos ou bico de papagaio são formados através do crescimento em excesso de osso saudável nas vértebras.

Esses osteófitos são importantes para proteção contra forças compressivas, que excedem a capacidade de resistência do osso.

Existem dois tipos de osteófitos marginais, um que protege o espaço articular e outro que atua no desenvolvimento de inserções capsulares nas extremidades das articulações.

Independente do tipo, os osteófitos crescem sempre seguindo as linhas das forças mecânicas que incidem sobre a área de crescimento.



Contato pelo WhatsApp Dr. Ricardo Fávero Ortopedista Varginha