O sedentarismo e os problemas ortopédicos

O sedentarismo corresponde ao quarto maior risco de mortalidade, segundo dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre a população brasileira, a falta da prática regular de atividades físicas está relacionada a cerca de 3 em cada 100 mil mortes, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

Ser sedentário é uma das principais causas das chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), entre elas obesidade, diabetes, hipertensão e cardiopatia. Além disso, aumentam as chances de desenvolver demências como Parkinson e Alzheimer e, também, de alguns tipos de câncer.

Quando consideramos a saúde ortopédica, passar horas e horas no sofá em frente à TV pode causar dor nas articulações e outros problemas.

Hipotrofia muscular e encurtamentos

O corpo humano não foi feito para ficar parado. Sem o estímulo dos exercícios, o sistema muscular entre em hipotrofia, que corresponde a um quadro de perda de força e de volume dos músculos.

Outra consequência do sedentarismo para o sistema musculoesquelético é o encurtamento muscular. Devido à perda de elasticidade, as fibras musculares tornam-se encurtadas, reduzindo a capacidade funcional do músculo e causando desequilíbrios posturais e dificuldades de movimento.

Desvios posturais

Estimativas apontam que mais de 90% da população sofre com desvios posturais. Hoje, já sabemos que o sedentarismo é uma das principais causas do problema. Permanecer muito tempo sentado ou deitado faz com que alguns músculos mantenham-se contraídos enquanto outros relaxam, favorecendo os desvios. A falta de atividade física reforça esses padrões, causando dor e outras queixas.

Enfraquecimento ósseo

A prática regular de atividades físicas transmite ao tecido ósseo a mensagem de que ele precisa aumentar a própria massa para resistir aos impactos do exercício sobre o esqueleto. 

Já o sedentarismo provoca a resposta contrária, levando ao enfraquecimento dos ossos. Muitos estudos já relacionam a falta de atividade física com o aparecimento da osteoporose em pessoas cada vez mais jovens.

Ao ar livre ou em academias, seja modalidades em grupo ou solitárias certamente há uma atividade física que combina com você. 

Para iniciar uma atividade física é sempre bom consultar o seu médico de confiança para fazer uma avaliação de sua saúde.